30/01/2011

Níveis de Agentes de Investimentos


Os diferentes níveis de agentes autônomos de investimento
Por liliangallagher

Nas últimas duas semanas, o Valor publicou alguns artigos sobre a atividade do agente autônomo de investimento e a proposta de nova instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a cerca dessa atividade. Foram diferentes visões, mas nenhuma tocou em um ponto de suma importância: a preparação do agente autônomo de investimento para exercer a atividade que ele deseja.

De acordo com a exigência das instruções vigente e proposta pela CVM, para se tornar um agente autônomo de investimento, o profissional deve ser aprovado em exame de certificação promovido pela Associação Nacional das Corretoras (Ancor) e ter o ensino médio.

Por atuar de perto com agentes autônomos de investimento, posso falar com experiência da necessidade desse profissional se preparar adequadamente para exercer as atividades a que aspira, ou seja, não apenas intermediar a distribuição de produtos de investimento, mas também assessorar seus clientes na escolha do produto que melhor se adapta ao seu perfil de risco, às suas necessidades de liquidez e aos seus anseios de retorno (“suitability”), exigência da própria CVM e da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Como professora, coordenadora e sócia de uma empresa de treinamento focada nos diferentes exames de certificação de mercado, conheço as diferenças dos diversos níveis das provas. Tenho, portanto, algumas dúvidas se apenas o nível de educação formal exigida e a prova da Ancor são capazes de assegurar que esse profissional preste a tão desejada consultoria seguindo todas as boas técnicas que tal prática exige. Daí que muitos profissionais estão continuamente buscando aprimoramento.

Como resolver, então, o problema gerado pela nova instrução da CVM, objeto de audiência pública 03/10, que deseja nivelar por baixo todos esses profissionais? A resposta é única: exigindo uma preparação adequada e contínua desse profissional.

No meu entender, deveriam existir talvez três níveis de certificação para os agentes autônomos, assim como na Anbima e no Certificado Nacional do Profissional de Investimento (CNPI). De acordo com o nível de escolaridade do profissional e da aprovação nos exames de certificação, o agente autônomo de investimentos estaria apto a prestar mais serviços aos seus clientes, chegando ao topo, quando seria capaz de assessorá-los nas suas decisões de investimento de uma forma mais completa e manter contrato com diversas instituições financeiras.

Se você vislumbra a possibilidade de haver conflito de interesse entre a atividade de intermediação e de assessoria, fica aqui uma pergunta: quando você fala com seu gerente no banco, o que espera dele? Que ele empurre qualquer coisa ou que simplesmente mostre uma tabela de rentabilidades e não diga nada; ou que ele indique a você o produto correto para a sua necessidade e a realização de seus sonhos? Pense nisso.

Por acreditar que trabalhar com transparência é sempre recomendável, fica aqui outra sugestão. Que tal se o cliente assinasse um Termo de “Disclosure” tomando ciência da forma como o profissional é remunerado e do seu nível como agente autônomo? Sempre há uma saída mais inteligente do que simplesmente proibir e deixar órfãos os milhares de clientes atendidos por esses profissionais. O que não se pode é simplesmente nivelar por baixo todos os agentes autônomos de investimento, pressupondo que ninguém é capaz de dar o atendimento correto e ser ético no seu relacionamento.

Lembro, por fim, que esse profissional é muito importante para o desenvolvimento do mercado de capitais, para que ele atinja a capilaridade necessária para o seu crescimento. Depois de ler e reler todo o texto da audiência pública, fica a impressão de que há uma divergência entre o que a CVM entende que deva ser a atividade do agente autônomo de investimento e o que ela realmente deveria ser. Afinal, esse profissional, enquanto intermediário na operação, tem o compromisso e a responsabilidade de buscar o melhor para o cliente. O caminho a seguir deveria ser a busca pela melhora do nível desse profissional e do mercado como um todo. No mundo do home broker, limitar a ação desses profissionais à simples captação de ordens é condenar à extinção essa profissão.

Divulgado no Valor Econômico de 11/06/2010, em Palavra do Gestor.

21/01/2011

Como obter Mais Propostas (Solange Oliveira)

É contador? Advogado? Secretária? Especialista em web?

Não importa.

Quer conseguir muitas entrevistas de emprego? então seja um mestre SEO

Não entendeu nada? Eu explico.

SEO é a sigla de Search Engine Optimization. Em português ele é conhecido como Otimização de Sites, MOB e Otimização para Buscas. O SEO nada mais é do que a otimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca. Para aparecer nas primeiras posições do Google entende?

O que isso tem haver com você?


Tenho notado que os head hunters e as empresas de recrutamento tem usado a “técnica de busca” para fazer a triagem inicial dos currículos.

Aconteceu comigo o seguinte fato.

Fui indicada para uma posição de Diretor de E-commerce por uma pessoa interna da empresa,o famoso QI, mas teria que enviar meu CV para uma consultoria de recrutamento.

Enviei.

Nada.

Semanas…

Meu amigo me ligou aborrecido perguntando se eu naõ estava interessada, já que não tinha enviado o CV !

Eu disse que tinha enviado há semanas!!

Ele ligou para o recrutamento e ouviu a seguinte resposta:

“Provavelmente o Cv dela não destacado na triagem pela busca de palavras chaves”, que no caso eram:

Comércio (não sei porque as empresas de recrutamento insistem que e-commerce é original do varejo e comércio e não de T.I.) ,

Negociação, Diretor e experiência.

No meu Cv as palavras similares , mas que o Engine de busca não destacou foram: Comercial, Business Direção, e “ 19 anos de vivencia em tecnologia”

Como meu currículo não tinha as 4 palavras mágicas ,eu não fui selecionada.

Isso parece explicar muita coisa não é?

Bom, já dizia o velho ditado: Não pode com eles? Aprenda alguns golpes com quem sabe! ( rs… essa versão é minha !)

Eu te proponho um teste:



Visite os sites das consultorias de recrutamento e selecione posições que você almeja. Compare os anúncios; eles não têm algumas palavras e expressões em comum? Faça um grupo de 20 palavras chaves ligadas as suas atividades e a sua experiência e que se repetem nos anuncios das consultorias ( só não vale mentir!) incorpore essas palavras no seu Mini currículo , nas cartas de apresentação e principalmente no resumo das competências do seu CV.

Clique aqui e veja o modelo de CV que a super Head Hunter Celia Spangher – www.maximconsultores.com.br (Blog: celiaspangher.wordpress.com ) diz que é matador e que chama atenção dos head hunters ( porque vai direto aos finalmente).

Agora é só começar a responder aos anúncios das vagas e enviar os CVs para as posições que te interessam.

Esta descrente? Vamos lá, experimente! Parece aquelas correntes que a gente recebe por email dizendo – “Se você fizer..”x”…. receberá um email nas próximas 3 horas com boas noticias!”

Eu garanto – pelo menos 1 entrevista em 7 dias!

Aí na frente do entrevistador é por sua conta! Postura, verdade, carisma e uma historia profissional bacana certamente vão te levar para a próxima fase do processo.

Boa Sorte e Sucesso!

18/01/2011

Planejamento financeiro


Planeje seu negócio


Você já tem uma idéia para o seu projeto, e é capaz de descrever tanto o objetivo quanto as pessoas que serão beneficiadas com ele. Fantástico! Agora é necessário analisar os detalhes relacionados ao negócio para verificar se, ou como, ele será viável. Basicamente um Plano de Negócios tem quatro partes:

Plano estratégico
Estratégia significa “como fazer”. Digamos que você quer entrar no ramo de restaurantes. Vai desenvolver um “fast-food”, um restaurante chic, uma rede de franquias ou um “delivery”? Pretende focar os seus esforços no seu bairro, ou cidade, ou quer internacionalizar o empreendimento?

Plano de Marketing
Marketing é o mix que inclui a definição do produto (será um restaurante de comida internacional ou servirá pasta italiana?), a localização, a estratégia de preços e as formas de promover o negócio junto ao público-alvo. No Plano de Marketing são descritas ainda as metodologias para vendas e captação de parcerias.

Plano Operacional
Quem vai fazer o quê? Como? O Plano Operacional define detalhes da operação do negócio, tais como o número de pessoas, a sua capacitação técnica, as tarefas a executar, os procedimentos e tudo o mais que possa ser planejado de antemão para garantir a qualidade dos processos.

Plano Financeiro
Finalmente é preciso orçar cada item e colocar os resultados num planilha que apresente receitas e despesas estimadas ao longo do tempo (fluxo de caixa), para analisar o volume de investimentos e capital que será necessário para viabilizar o negócio.

O Plano de Negócios serve para analisar o empreendimento como um todo, mas também tem a grande vantagem de obrigar você a pensar em detalhes que poderiam representar surpresas durante a operação. Ele serve não só como documento fundamental para captar recursos financeiros e humanos, mas também como um “guia” com o roteiro dos passos necessários à realização do empreendimento.

Apenas insira as informações específicas do seu empreendimento em cada seção e imprima o documento. Você estará pronto para começar a captar capital e realizar o seu sonho. Este modelo de Plano de Negócios é a forma mais rápida e fácil de produzir um plano profissional, num formato padronizado que os investidores sérios esperam.

Você conseguiu marcar a entrevista para apresentar a sua idéia pessoalmente. E agora? Os investidores esperam que você seja capaz de apresentar os dados mais relevantes do negócio de forma objetiva e num espaço de tempo curto. Este modelo de apresentação em Powerpoint segue um formato que atende à maioria dos investidores.

Visão e Oportunidade

Guia passo a passo


Você já tem uma idéia para o seu empreendimento? Fantástico, você está à frente da maioria! Por outro lado, se você sente que quer fazer algo por conta própria, mas ainda não sabe muito bem o quê, não se preocupe: este guia pode ajudá-lo.

A primeira coisa a fazer é identificar oportunidades à sua volta. Boas idéias estão sempre rondando à nossa volta, só é necessário prestar atenção nelas, mas cuidado: nem tudo serve. As opções de negócio precisam estar sintonizadas com seus valores e seu perfil pessoal.

Você consegue identificar algum problema ou situação que possa ser resolvida em sua comunidade? Ninguém conhece a sua vizinhança melhor do que você. As pessoas reclamam de não ter um cinema por perto? Faltam supermercados? Não há farmácias suficientes para atender a demanda? Você provavelmente pode listar vários problemas que acontecem atualmente na sua vizinhança e cuja solução pode representar uma boa fonte de renda para você e, ao mesmo tempo, melhoria da qualidade de vida da população.

1o estágio: Identifique problemas
Pegue lápis e papel. Escreva uma lista de todos os problemas que a sua comunidade enfrenta. Um empreendimento sempre pode ser visto como uma forma de solucionar algum problema enfrentado por um grupo específico de pessoas.

Quase qualquer negócio pode ser encaixado nessa fórmula. As pessoas que vivem numa cidade precisam de comida para viver. Esse é um problema. Um mercado fornece comida para as pessoas na vizinhança. Essa é uma solução para as pessoas que moram por ali. Um empreendimento é apenas uma forma de resolver um problema, ou seja, atender a um desejo ou a uma necessidade, de um grupo específico de pessoas.

Por isso, o primeiro estágio para encontrar a idéia para o seu empreendimento, é identificar quais as áreas onde ocorrem problemas, que exijam soluções, nas quais você queira trabalhar.

2o estágio: Pense nas possíveis soluções
Se você conseguiu criar uma lista de problemas, provavelmente também poderá identificar algumas formas de resolvê-los. Dê uma olhada na lista e escreva as possíveis soluções para as situações que você identificou. Talvez alguns problemas possam ser solucionados de várias formas diferentes. Talvez algumas dessas soluções possam ser melhor implementadas por um grupo de pessoas dedicadas, e bem coordenadas. Alguma dessas soluções poderia representar um projeto interessante para você? É fundamental para o sucesso do seu empreendimento que você se sinta motivado e excitado com o projeto. Encontre uma idéia que você realmente tenha prazer em executar.

3o estágio: Identifique quem será beneficiado
Pense a respeito da solução que você imaginou no estágio anterior, e procure identificar todas as pessoas que poderão ser beneficiadas com esse projeto. Esse será o seu “público-alvo”. Será importante pesquisar a respeito de seus hábitos, localização, poder aquisitivo e outras informações que poderão mostrar se a proposta é coerente com o público que ela deseja atingir.

Com sorte, você será capaz de pensar numa idéia com a qual se sinta excitado e motivado e que possa ajudar as sua comunidade. O projeto não deveria ser algo que seus parentes ou amigos sugiram a você, ele será o SEU empreendimento, então certifique-se de que VOCÊ realmente gosta da idéia. Se você se entusiasmar com a idéia, então tem meio caminho andado para realizá-la!

Se você puder descrever o propósito do seu projeto em alguns parágrafos, e identificar o grupo de pessoas que será beneficiado com ele, você está pronto para avançar mais um passo, e começar a construir o seu empreendimento. O próximo passo é desenvolver um plano do negócio.